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6 de julho de 2017

Do lixão à cidadania

 As cidades vivem um movimento de fechamento de lixões a céu aberto, visando garantir o cumprimento das determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/2010) e diminuir os impactos ambientais e os danos à saúde dos cidadãos.

Com o encerramento dessas atividades, entretanto, torna-se essencial que os municípios, além de desenvolverem uma política de gestão de resíduos sólidos, adotem medidas de inclusão social dos catadores de baixa renda.

A organização de cooperativas é uma solução efetiva para impulsionar planos de gerenciamento do lixo e aumentar a qualidade de vida e a autoestima dos cooperados.

“Depois que eu entrei na cooperativa, e com apoio da Fundação Alphavile, a minha vida melhorou muito. Agora, o local de trabalho é muito melhor, trabalho na sombra, tenho uniforme e não corro o risco de pegar doenças.”  – Lucimar Ferreira Santos, cooperada

A Cooperativa Esperança, em Cidade Ocidental (GO), é um caso de sucesso. Quando o lixão do município fechou, em 2008, os catadores se viram sem perspectiva de trabalho. O município procurava uma forma de organizar esses trabalhadores, e foi quando a prefeitura, em parceria com a Fundação Alphaville, criou a Cooperativa Esperança. A partir do diagnóstico da cidade, foi proposta uma coleta seletiva e organizada uma central de triagem e formação dos catadores. Somente durante o primeiro mês de trabalho foram vendidas 17 toneladas de materiais recicláveis, gerando uma renda média de R$ 361 para cada cooperado.  Definidas as rotas, membros da comunidade escolar, líderes locais e agentes de saúde foram conscientizados sobre a coleta e capacitados como multiplicadores de conhecimento. Também foram realizados mutirões de porta em porta com instruções sobre o trabalho que seria realizado. Hoje, 16 cooperados têm uma renda mensal de R$ 800 cada![distance1]