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Não existem soluções prontas.
Depois de mais uma noite preparando e distribuindo sopas para pessoas em situação de rua em São Paulo, um voluntário parou para trocar algumas palavras com uma senhora que sempre estava no local e pegava a porção que lhe ofereciam. Durante a breve conversa, a senhora contou que na verdade ela só pegava sua porção de sopa porque ficava com pena dos voluntários que se dispunham a preparar e distribuir o alimento às pessoas mesmo nas noites de chuva e muito frio. A verdade é que ela não gostava de sopa. O que ela queria mesmo era um sabonete – mas ninguém nunca perguntou o que ela queria.
Essa história mostra não existem soluções prontas e que se o voluntário tivesse dedicado um tempo para conhecer as pessoas que estavam na região, suas dificuldades e seus desejos, a atuação dele no local poderia ser mais efetiva.
Situações como essa acontecem o tempo todo. Quantas vezes não criamos expectativas e planos a partir de poucas informações para depois descobrir que não era nada disso que estávamos pensando? Quantas vezes tentamos resolver um problema sozinhos, sem perguntar para a pessoa que também está com a mesma dificuldade e acabamos trazendo uma solução que não corresponde?
Entender o lugar e as pessoas que estão ali é importante, assim como envolvê-las na construção de projetos ou ações que possam melhorar as condições de vida de cada um que faz parte desse local. É durante a pesquisa e o processo de conhecimento que identificamos fraquezas, fortalezas, pontos em comum, compartilhamos histórias e, a partir daí, construímos as melhores soluções possíveis.
Quando falamos em projetos, esse processo todo recebe o nome de diagnóstico. Quer saber qual a sua importância e suas etapas no desenvolvimento de projetos sociais? Confira em nosso próximo post 😉
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